Propostas
de Negociação das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória para evitar os
despejos.
Dia
11 de agosto de 2014, sob uma enorme pressão para se fazer os despejos das
Ocupações do Isidoro (Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória), na Região do
Isidoro, em Belo Horizonte e Santa Luzia, em reunião de 3,5 horas com a
Procuradora Dra. Gisela Potério Santos Saldanha, promotoras do Ministério
Público de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais, representante do
Governo Federal, o ouvidor Nacional da Secretaria Nacional de Direitos Humanos,
lideranças das Ocupações-comunidades Rosa Leão, Esperança e Vitória, lideranças
das Brigadas Populares, do Movimento de luta nos Bairros, Vilas e Favelas e da
Comissão Pastoral da Terra, após muito diálogo e discussão foram apresentadas quatro
Propostas.
As três comunidades
estão abertas ao diálogo e à negociação e como gesto de coerência apresentam
quatro propostas:
1)
Suspender
os despejos por 30 dias e fazer o cadastro sócio econômico ou reconhecer o
cadastro que está sendo feito pela Universidade UNA;
2)
As
três comunidades estão dispostas a reduzir a área de cada ocupação, abrindo mão
de parte das áreas menos adensadas de cada comunidade (Rosa Leão, Esperança e
Vitória);
3)
As
comunidades estão dispostas a reduzir o tamanho dos lotes, a fim de abrigar as
famílias que se enquadrarem no cadastro socioeconômico de zero a três salários
mínimos;
4)
As
famílias estão dispostas a se retirarem da área original e serem assentadas em
novo terreno, mediante a prévia entrega de novas unidades, a serem construídas
por meio do programa minha casa minha vida Entidades, em terrenos a serem
apresentados pelas prefeituras de Belo Horizonte e Santa Luzia, desde que, plenamente
finalizadas, em tantas unidades quantas forem necessárias desde que, plenamente finalizadas,
em tantas unidades quantas forem as famílias incluídas no cadastro sócio econômico
realizado nos termos do item 1.
Obs.: Essas propostas
foram assinadas pelas lideranças das Ocupações-comunidades e entregues à
Procuradora do Ministério Público, Dra. Gisela Potério Santos Saldanha, que
ficou com a tarefa de conversar com os empresários, com a juíza Luzia Divina
Peixoto, Governador de MG e Presidente do TJMG na esperança de que a Operação
de guerra armado contra 8 mil famílias empobrecidas, pessoas trabalhadoras.
Clamamos por diálogo, Mediação sob a liderança do 3º vice-presidente do TJMG, e
negociação. Somente assim estancaremos o fantasma dos despejos, o que pode
causar um massacre de grandes proporções.
Queremos
paz e moradia digna e própria. Esperamos vivamente que a operação de guerra
contra os pobres seja suspensa. Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um
direito. Sem moradia e direitos, voltou a escravidão.
Contatos
para maiores informações:
com Isabela (cel.: 31 8629 0189), Rafael
Bittencourt (cel.: 31 9469 7400) ), com Charlene (cel.: 31 9338 1217 ou 31 8500
3489), com Edna (cel.: 31 9946 2317), com Elielma (cel.: 31 9343 9696), com
Bruno Cardoso (cel.: 31 9250 1832); Poliana (cel. 31 9523 0701) ou com Leonardo
MLB (cel.: 91330983).
Maiores informações também nos blogs das Ocupações,
abaixo:
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