A Ocupação Vitória, na região da Isidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG, se formou com as Jornadas de Junho de 2013 hoje já conta com cerca de 4,5 mil famílias sem-terra e sem-casa que não toleram mais a pesadíssima cruz do aluguel. Estão lutando por moradia própria digna. Acompanhe nossa luta através do nosso Blog e, se possível, venha nos visitar e se comprometer com nossa luta, que é uma luta justa, legítima e constitucional.
quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
sexta-feira, 26 de maio de 2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
quarta-feira, 17 de maio de 2017
segunda-feira, 15 de maio de 2017
domingo, 14 de maio de 2017
sábado, 13 de maio de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
IRMÃ GERALDINHA, MISSIONÁRIA DA CONGREGAÇÃO DAS DOMINICANAS de São Romão E OUTROS TRABALHADORES RURAIS CORREM RISCO DE MORTE NA CIDADE DE SALTO DA DIVISA, MG.
IRMÃ
GERALDINHA, MISSIONÁRIA DA CONGREGAÇÃO DAS DOMINICANAS de São Romão E OUTROS
TRABALHADORES RURAIS CORREM RISCO DE MORTE NA CIDADE DE SALTO DA DIVISA, MG.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB/MG vem
denunciar que FAMÍLIAS CAMPONESAS DA CABECEIRA DO PIABANHA, NO PARQUE ESTADUAL ALTO
CARIRI, NO MUNICÍPIO DE SALTO DA DIVISA, NO BAIXO JEQUITINHONHA, MG, ESTÃO
SOFRENDO AÇÕES DE VIOLÊNCIA FÍSICA, AMEAÇAS DE MORTE, INTIMIDAÇÕES E DESTRUIÇÃO
DE PLANTAÇÕES por parte de fazendeiros da região.
A organização e a resistência das famílias camponesas
tradicionais, que residem e trabalham na CABECEIRA DO PIABANHA, em Salto da
Divisa, MG, representadas por: IRMÃ GERALDINHA, NIVALDO MORAIS NASCIMENTO,
MARINEZ ALVES DA SILVA, LUZENI FERREIRA DA SILVA E JUAREZ FERREIRA DO
NASCIMENTO, estão sendo respondida por meio de assédios e intimidações, sendo
coagidos a fazerem acordos individuais extrajudiciais com o intuito de quebrar
a organização comunitária.
Moradores relatam invasão de domicílio,
obrigando-os a negociarem a sua saída numa clara demonstração de poder e força
ao estilo do coronelismo das décadas de 1970. Placas foram colocadas na entrada
da Comunidade Camponesa da Cabeceira do Piabanha com dizeres agressivos como
“propriedade privada. Proibida a entrada!”, notificação extrajudicial de
proibição da entrada de técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão
Rural de Minas Gerais (EMATER) que presta assistência técnica à Comunidade. Destruição
de bananeiras a mando dos fazendeiros Renato José Luar Pimenta e Olinto
Herculano Pimenta, ação realizada pelos trabalhadores Renato Pereira de
Almeida, Luciano André Ferreira e Reinaldo Longuinho de Araújo. Numa
atitude de demonstração de força e desrespeito, os fazendeiros Olinto Herculano
Pimenta e Renato José Luar Pimenta invadiram o domicílio do Sr. Agnaldo
Teixeira dos Reis, morador da comunidade. Na ocasião entregou um boletim de
ocorrência contra o Sr. Agnaldo fazendo acusações infundadas, dizendo que o
mesmo havia estendido as cercas e realizado plantações em área de sua
propriedade. Sendo que a Comunidade Camponesa está dentro de um parque
estadual. Cadê o Estado para coordenar o parque e não deixar fazendeiro invadir
o parque? Tudo, em razão de um processo judicial de Reintegração de Posse de
número 0020421-44.2016.8.13.0347, na Comarca de Jacinto, MG, proposto por
AFONSINA MARIA PIMENTA (esposa do fazendeiro Olinto Herculano Pimenta) e
ESPOLIO DE SYLVIO ANTONIO PIMENTO, que alegam serem proprietários do imóvel
ocupado pelas famílias, cujo processo está sendo acompanhado, em defesa dos
membros da comunidade, pelo Advogado e Membro da Comissão de Direitos Humanos
da OAB/MG, Dr. Ronaldo Moreira de Araújo, CPT/MG, Programa de Proteção de
Defensores de Direitos Humanos ameaçados, dentre outras entidades.
A mineradora Nacional do Grafite está
minerando ao lado do Parque Estadual Alto Cariri e já fez prospecção mineraria no
Parque e tem planos de minerar dentro do parque também. Para viabilizar isso o
deputado Carlos Pimenta apresentou Projeto de Lei na ALMG para alterar os
limites do Parque estadual Alto Cariri. E fazendeiros estão ameaçando e
pressionando e ameaçando a Comunidade para abocanhar aquelas terras. A
continuidade da Comunidade camponesa da cabeceira do Piabanha é condição para
manter a preservação ambiental lá, que é um santuário ecológico com muitas
nascentes.
Irmã Geraldinha é referência no Brasil e
reconhecida na luta em favor do povo pobre e dos oprimidos, tendo sido
agraciada com o Prêmio Nacional de Direitos Humanos do Governo Federal e pelas ameaças
sofridas por sua luta em defesa dos direitos humanos e luta pela terra,
encontra-se sob proteção do Programa de Proteção dos Defensores em Direitos
Humanos do Governo Federal (PPDFH).
As Comissões de Direitos Humanos da Assembleia
Legislativa de Minas Gerais e da Câmara Federal, em Brasília, farão Audiência Pública
sobre este gravíssimo conflito agrário na cidade de Salto da Divisa, dia 19 de
maio próximo (2017).
Irmã Geraldinha participou de Coletiva à
Imprensa hoje, dia 10/05/2017, na Sede da Comissão de Direitos Humanos da
OAB/MG para relatar seu caso e torná-lo público na CDH da OAB MG, à Rua Guajajaras,
2287, Bairro Barro Preto, em Belo Horizonte, MG.
Belo Horizonte, MG, Brasil, 10 de maio de
2017.
Nota Pública da Comissão dos Direitos Humanos
da OAB/MG e da COMISSÃO PASTORAL DA TERRA (CPT)
Assina essa Nota: Dr. William Santos. Presidente
da CDH da OAB/MG.
Obs.:
Assista a partir do link, abaixo, a Gravação da Entrevista Coletiva com vários
advogados, CPT, etc, com a presença da Irmã Geraldinha, dia 10/05/2017, em Belo
Horizonte, na sede da CDH da OAB/MG.
CONFLITO AGRÁRIO, COM AMEAÇAS DE MORTE, em
SALTO DA DIVISA, MG, na COMUNIDADE CAMPONESA DA CABECEIRA DO PIABANHA, NO
PARQUE ESTADUAL CARIRI. Os ameaçadores não passarão!
Reunião na Comissão dos Direitos Humanos da
OAB/MG, em Belo Horizonte, dia 10/05/2017: denúncia de gravíssimo conflito
agrário, com ameaças de morte, na Comunidade Camponesa da Cabeceira do
Piabanha, no Parque Estadual Alto Cariri, em Salto da Divisa, Baixo
Jequitinhonha, MG. Assista e compartilhe.
Assista também Reportagem da TV Futura sobre
UMA IRMÃ, UM RIO E MUITAS TERRAS
Assista também no link, abaixo: Palavra Ética
com Irmã Geraldinha e Edivaldo Ferreira sobre Emboscada que sofreram de
fazendeiro de Salto da Divisa.
E Conheça a Comunidade Cabeceira do Piabanha
em Reportagem de frei Gilvander, no link, abaixo:
Assista também vídeo de Audiência na ALMG
denunciando violação de direitos humanos na Comunidade Camponesa da Cabeceira
do Piabanha, em Salto da Divisa, MG. No link, abaixo:
domingo, 7 de maio de 2017
Em Buritis, MG, pré-Romaria da 20a Romaria das águas/da terra/MG: denúncia da devastação das águas e Juramento.
Em
Buritis, MG, pré-Romaria da 20a Romaria das águas/da terra/MG: denúncia da
devastação das águas e Juramento.
Em Buritis, no noroeste de
Minas Gerais, hoje, sábado, dia 06/05/2017, aconteceu a 2ª pré-Romaria da 20ª
Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, com o tema: Povos da
cidade e do sertão, clamando por água, terra e pão! A Celebração Final da
20ª Romaria das águas e da terra de MG será dia 23 de julho de 2017, em Unaí,
noroeste de MG (Diocese de Paracatu), das 06h00 às 17h00.
Em Buritis, a 2ª pré-Romaria
aconteceu das 09h00 às 14h30, com centenas de pessoas dos 23 Assentamentos do
município de Buritis e com participação de romeiros e romeiras das águas e da
terra de Brasília, de Cabeceira Grande, de Arinos, de Guarapuava, de Unaí, de
Paracatu, de Belo Horizonte, etc. Fomos fraternalmente acolhidos com um café da
manhã saboroso feito em mutirão por várias mulheres camponesas. Padre Antônio,
a vereadora Camila, Maria d’Abadia e toda a Comissão Organizadora coordenaram,
com apoio da CPT, da Cáritas, da ARPA, etc., momentos históricos da pré-Romaria
de Buritis: a) Acolhida inicial, com as boas vindas; “Nossos direitos vêm...”;
b) Marcha/caminhada da CASEMG até a beira do rio Urucuía, onde a COPASA capta
água para abastecer a população da cidade de Buritis e mais acima um empresário
do agronegócio está captando uma grande quantidade de água para irrigação de
agronegócio, “está apunhalando o rio ao retirar tanta água”; c) Ao lado do rio
Urucuía, minguado e na UTI por causa dos líderes do agronegócio e de um Estado
que, por cumplicidade, deixa o rio ser esgotado para gerar lucro e acumulação
do capital. Ouvimos uma série de testemunhos de camponeses que denunciaram a
devastação socioambiental no município de Buritis. Fizemos um juramento ao lado
das poucas águas do rio Urucuía: sermos firmes na luta coletiva na defesa das
águas, da mãe terra e dos direitos sociais. Após a caminha de volta à CASEMG,
sempre com muita animação e com a presença de bonecos de São Francisco de Assis
e de vários animais em processo de extinção do cerrado, fizemos uma Fila do
Povo, momento em que várias denúncias foram feitas e compromissos assumidos.
Tudo mesclado com músicas de luta e animação.
Comunidades da zona rural,
que sofrem com a falta d’água, devido a construção de barragens para irrigação
com pivôs centrais, denunciaram a morte de nascentes, córregos, cascatas. Teve
representação das comunidades que dependem dos córregos Confins, Barriguda, Palmeira,
Taquaril, Formosinha, rio Urucuía, dentre outros. Todos esses córregos estão
barrados – barragens para captação de água para os pivôs - em suas nascentes
prejudicando várias comunidades rurais e o rio Urucuía – um dos 36 maiores
afluentes do rio São Francisco - sente os efeitos da seca e do agronegócio e
hidronegócio na região. A maioria dessas barragens é construída com liminares
(decisão precária) judiciais, um esquema criminoso consentido pelo Estado. A
vereadora Camila Almeida explicou sobre o projeto que pretende executar através
da Câmara Municipal de vereadores de buritis, que é: fazer um Levantamento da
Real situação do Rio Urucuía e de todos seus afluentes e das nascentes no
município de Buritis. Com postos de GPS, imagens aéreas, levantamento na
justiça de quantas liminares foram expedidas para construção dessas barragens,
quantos pedidos de liminares ainda têm, quantas multas e embargos têm expedidos
para os empreendimentos do agronegócio e hidronegócio em Buritis. Ao final
desse levantamento a empresa a ser contratada deverá entregar um Relatório REAL
de qual a situação do Rio Urucuía, de seus afluentes e nascentes. E um Relatório
com ações de recuperação, além de um vídeo para aulas educativas. A execução
desse diagnóstico do município é necessária porque a partir dele poderemos
propor ações a nível municipal, estadual e federal para rever o uso das águas
em buritis.
Todos os depoimentos
demonstraram durante a pré-Romaria em Buritis que a devastação socioambiental
no município está enorme e, pior, crescendo em uma progressão geométrica.
Terminamos a pré-Romaria de
Buritis saboreando um gostoso almoço comunitário feito em mutirão com frutos da
terra, das águas e do trabalho humano de quem está assentado nos 23
Assentamentos do município de Buritis, MG. Despedimo-nos com um abraço e com o
convite para participarmos nas outras pré-Romarias - a próxima em Chapada
Gaúcha, dia 27/05/2017 a partir das 15h00 – e irmos em caravanas para a Grande
Celebração da 20ª Romaria das águas e da terra de MG, em Unaí, dia 23 de julho
de 2017. A luta continua! “Romaria da terra faz o povo reunir, numa luta sem
guerra lutaremos por ti ...” Grande parte da pré-Romaria de Buritis foi
registrado em fotos e em vídeos, que em breve, serão disponibilizados na
internet, etc.
Acompanhe e divulgue o Blog
da 20ª Romaria das águas e da terra:
terça-feira, 2 de maio de 2017
PRÉ-ROMARIA DAS ÁGUAS E DA TERRA EM URUANA DE MINAS: é a 20ª Romaria das águas e da terra de MG acontecendo processualmente.
PRÉ-ROMARIA
DAS ÁGUAS E DA TERRA EM URUANA DE MINAS: é a 20ª Romaria das águas e da terra
de MG acontecendo processualmente.
A 20ª Romaria das
águas e da terra de Minas, em 2017, que terá como Celebração Final dia 23 de
julho de 2017, na cidade de Unaí, no noroeste de Minas, Diocese de Paracatu, tem
como Tema: Povos da Cidade e do Sertão Clamando por Água, Terra e Pão; e
como Lema: Povos, Rios, Veredas e Nascentes são Dons de Deus em Romaria e
Resistência; e foi organizada para acontecer de forma processual com
mais de oito pré-romarias em oito Cidades. A 1ª Pré-Romaria aconteceu no dia 01
de maio de 2017, data marcante por ser o dia dos/as Trabalhadoras/res. O
Município de Uruana de Minas, uma Nazaré brasileira com 3.500 habitantes, abraçou
a 20ª Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais de forma muito calorosa.
Antes da realização da Pré-Romaria, a Comissão organizadora, presidida por
Dezim Gomes, visitou todas as escolas do Município e do distrito de Sagarana,
pertencendo ao município de Arinos, MG, as Igrejas Evangélicas e lançou o
convite a todos e realmente a participação se deu de forma muito efetiva.
Visitamos os rios e as veredas do Município, fizemos registro fotográfico e
identificamos que graves são os
problemas com a água no município de Uruana de Minas, cidade conhecida como “Cidade
das Cachoeiras”, A degradação
ambiental, a falta de conservação das nascentes e a instalação de pivôs para
irrigação de monoculturas têm comprometido a vida dos rios em Uruana de Minas.
Na Praça de Eventos,
após uma Caminhada desde a Praça da Bíblia e após uma inspiradora Celebração
Ecumênica, apresentamos no telão imagens da nascente Veredas dos Porcos,
totalmente degradada; do Rio do Galho – localizado no Distrito do Cercado -, que
secou no ano de 2016 devido à instalação de pivôs de irrigação; da Cachoeira da
Jiboia, com mais de 150 metros de queda livre de água, cartão postal de Uruana,
que praticamente secou no ano de 2016; do Córrego Pastos dos Bois, que está
agonizando; do Rio São Miguel que teve seu nível da água rebaixado de forma
absurda, além de outros rios locais. Debateu-se também, o agronegócio –
agricultura mecanizada em forma de monoculturas com uso indiscriminado de
agrotóxicos, trabalho escravo e uso abusivo de água - e a utilização de
agrotóxicos que envenena a terra, as águas, o ar, os trabalhadores e os
alimentos, além de ser fator desencadeante de diversas doenças: câncer, alzheimer,
alergias, etc.
Durante a realização da
Pré-Romaria a programação foi intensa: iniciou-se na Praça da Bíblia com o plantio
de uma muda de Baru, arvore típica da região de até 25 metros de altura com
tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada.
Sua madeira é resistente, produz um fruto (o baru), que é um legume lenhoso,
castanho e que traz inúmeros benefícios para a saúde. Plantar esta muda no local teve o objetivo de deixar registrado um
marco da Pré-Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, no Município de Uruana de Minas. O
plantio foi feito por autoridades religiosas de diversas denominações com a
participação do Prefeito Municipal, Sr. Ronaldo Morais. Logo após toda a
comunidade – cerca de 2.500 pessoas - seguiu em caminhada, com muita alegria,
cantos, gritos de pedidos de proteção às águas e à terra, conduzidos pelo Padre
Preguinho, Frei Gilvander e Dezim, em direção à Praça de Eventos, local onde
aconteceram diversas ações, primeiramente uma Cerimônia Religiosa Ecumênica com
a presença do administrador paroquial padre Genilson, Padre Geraldo (Preguinho),
Padre Geraldo Simonides, Frei Gilvander, Diácono Randolfo, e pastores das
Igrejas Evangélicas: Pr. Silas - Igreja Presbiteriana Renovada; Pr. Jeremias –
Igreja Assembleia de Deus-Ministério Jesus é a Verdade; Pr. Job - Igreja ICEIA. No momento do ofertório foram
apresentadas mudas de plantas típicas da região doadas pelo Instituto Estadual
de Floresta (IEF), pelo Sr. Daniel – engenheiro agrônomo - e pela engenheira Adriana,
foram apresentados água, terra, pão e instrumentos de trabalho.
Durante a solenidade,
a advogada Tatiane Rocha e a engenheira ambiental Jeane fizeram uma homenagem
póstuma ao Fábio Odair (Fabinho), poeta local que dedicou sua vida a falar da
importância da conservação do meio ambiente. Foi entregue uma placa à família
do homenageado. Após a celebração religiosa foram feitas diversas apresentações
culturais, todas dentro do Tema e do Lema proposto pela 20ª Romaria das Águas e
da Terra de Minas Gerais: os alunos da Escola Municipal Balão Mágico, da
Educação Infantil, apresentaram um jogral; alunos da Creche Municipal Gustavo
Campos fizeram uma linda apresentação sobre a importância da água; o CRAS –
Centro de Referência de Assistência Social -, sob a coordenação do professor
Leonardo apresentou uma coreografia; A Escola Municipal Gustavo Capanema
participou de forma intensa com: Apresentação de Paródia; de Coreografia da
Música “Olha a Água” com as alunas Gleyce e Geovanna, Declamação do Xote
Ecológico; Coreografia da Música Planeta
Azul; A Igreja Assembleia de Deus, Ministério Jesus é a Verdade, apresentou
uma linda coreografia, houve a apresentação de uma Peça Teatral da Igreja
Católica, escrita pela advogada Tatiane Rocha: O julgamento do ser humano pela
destruição do Planeta Terra; apresentação das fiandeiras de Riachinho, Uruana e
Sagarana, que fiavam e cantavam músicas e uma das principais apresentações foram o registro fotográfico
e vídeos com depoimentos do vereador Geraldo e Sr. Nelson Botelho, do Distrito
do Cercado, que falaram sobre a degradação do rio do Galho, que secou no ano de
2016, devido à instalação de pivôs para irrigação. Falou-se também da
situação de cada rio da cidade, apresentação realizada por Dezim e pela
professora Ana Maria, conforme mencionado acima.
A Pré-Romaria em
Uruana de Minas finalizou-se com um show com apresentação dos cantores de
Sagarana: Tiago e Juliana, Sr. Justino da Viola, Nequinho e Welder, cantores de
Uruana e fechou com uma belíssima apresentação da Banda Concertão, de Arinos. Importante
registrar o empenho das seguintes pessoas para que o evento se concretizasse: Dezim,
que presidiu a Comissão Organizadora; nosso administrador paroquial padre
Genilson; Aledi, Secretária Municipal de Cultura; a Professora Ana Maria; Darlan,
secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico; Galba Lourenço, secretário
Municipal do Meio Ambiente; vereadores Leonir, Geraldo da Mota e José Antônio;
Luana, da Pastoral da Criança; Walmir, membro do Conselho Paroquial e da equipe
de música (na pessoa que agradecemos os demais músicos que participaram do
evento); Tatiane Rocha, advogada e membro do Conselho Paroquial; Jeane,
engenheira ambiental; Maria Antônia, da Associação Pastos dos Bois; Selma
Nunes, assessora do Dep. Federal Padre João; Andréia, da Comunidade Sagarana e
representante do CRESERTÃO. No dia da Pré-Romaria tivemos o apoio na montagem
do palco e outras ações das seguintes pessoas: servidor Lindomar, do Sr.
Adilson, do Secretário de Esporte Robertinho, Leonardo, do CRAS, Sra.
Sebastiana (Tiana), as funcionárias da Casa Paroquial: Sra. Vitalina e Dediane. Além, é claro, de todos as pessoas, crianças,
jovens, adultos que participaram da Pré-Romaria através das apresentações. Prestigiou
nosso evento a CÁRITAS Diocesana de Paracatu e a Comissão Pastoral da Terra
(CPT), pessoas dos municípios de Riachinho, Arinos, Urucuia, Três Marias, Unaí,
Brasília, além, é claro, do nosso povo das Comunidades do campo, dos Assentamentos
locais, Comunidade de Sagarana, Distrito do Cercado e de outros Municípios
vizinhos.
A renda do jantar que foi vendido no local será 100%
revertida em prol das obras do Hospital do Câncer que está sendo construído em
Unaí,
pela Anmecc – Associação Noroeste Mineiro de Estudos e Combate ao Câncer.
Durante a Pré-Romaria
foram apresentadas críticas contundentes
sobre reforma trabalhista e a Reforma da Previdência. No dia do/a trabalhador/a,
o Povo de Uruana de Minas se manifestou dizendo NÃO a este ataque dos
Governantes aos direitos fundamentais e sociais do povo brasileiro.
Essa Pré-Romaria foi
o primeiro evento desta dimensão no Município em Uruana de Minas que debateu,
estudou, pesquisou e reuniu lideranças religiosas, políticas de diversos
partidos, a Polícia Militar, o Conselho Tutelar, escolas e a comunidade como um
todo para tratar de assuntos de interesse comum e de grande importância. Assim,
registramos nossos agradecimentos a todos que, direta ou indiretamente,
contribuíram para a realização da 1ª Pré-Romaria da 20ª Romarias das águas e da
terra de Minas, em Uruana de Minas. E na pessoa de Frei Gilvander Moreira,
Uruana de Minas agradece a toda a Coordenação Geral da
20ª Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais que não mediram esforços para
nos orientar e participar conosco. Deixando registrado que em Uruana de Minas
os trabalhos prosseguirão com reuniões para conscientização, revitalização das
nascentes, e implementação de ações que visam proteger o Meio Ambiente, nossa
Casa Comum, nosso bem Coletivo. A Comissão Organizadora da Pré-Romaria em
Uruana de Minas se torna daqui pra frente Comissão Permanente de luta em defesa
das águas, da terra, dos povos e de toda a biodiversidade, no pós-Romaria. A
luta continua!
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