segunda-feira, 30 de abril de 2018

Despejo da Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Covardia e injustiça...

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana, no centro-oeste de MG: Covardia e injustiça que ferem a dignidade humana, a vida. 26/27 e 28/42018.

 Quinta-feira, dia 26 de abril de 2018. Um forte aparato da Policia Militar de Minas Gerais, com mais de 250 policiais militares fortemente armados, dez caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero, realizou o despejo covarde e injusto de 150 famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, fazenda Canta Galo, em Nova Serrana/MG. O despejo aconteceu sem nenhuma alternativa prévia digna proposta. As famílias tiveram seus pertences levados, incluindo medicamentos de doentes crônicos, berço e roupinhas de crianças que estão pra nascer. Além disso, contrariando ordem judicial, suas casas foram arrombadas; e arrombada foi também sua dignidade humana, violados foram seus direitos. Toda essa violência moral, psicológica, toda essa humilhação aconteceu por decisão liminar de reintegração da juíza da Vara Agrária de MG, autorizada pelo Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em apoio ao Prefeito Euzébio Lago (PMDB), de Nova Serrana, e a um grupo de prefeitos da região que formaram um Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário e decidiram instalar na área, que é de preservação ambiental, o Aterro Sanitário (Lixão). Nessa área, as famílias cuidavam da terra, das águas, produziam alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, e conviviam em perfeita harmonia com a natureza, cuidando do meio ambiente. Após três despejos, dois deles arbitrários, sem mandato judicial, pela Polícia Militar de Minas Gerais, em dois dias, (da fazenda Canta Galo, da frente da fazenda e da beira da BR 494), as famílias reergueram acampamento ao lado do Rio Pará, próximo à fazenda Canta Galo, na região de Girassol, município de Nova Serrana/MG. Essas famílias encontram-se em situação de extrema vulnerabilidade social, e dependem da solidariedade de todas as pessoas de boa vontade. Que seja feita justiça e as famílias sejam reintegradas à terra de onde foram despejadas. 
*Imagens em vídeos colhidas na Internet – G1. 
Fotos e áudios enviados por moradores da região. 
Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. 
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. 
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Luta por terra e pela Mãe Terra...

Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Luta por direitos e pela Mãe Natureza. Dr. Paulo César na ALMG. 25/4/2018

No dia 25 de abril de 2018, véspera da data marcada para o despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Serrana, no centro-oeste de MG, foi realizada, pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG, Audiência Pública para tratar de conflitos fundiários no norte de Minas Gerais com a formação de milícias armadas do latifúndio. O despejo em Nova Serrana foi discutido. Um despejo inadmissível,  inconstitucional e covarde que, além de tirar mais de 150 famílias de camponeses e camponesas da terra onde trabalhavam, também é justificado pelo Poder Público como necessário para que na  área, que é de preservação ambiental, seja instalado um Aterro Sanitário. Ao lado do rio Pará, em área ambiental com muitas nascentes construir Aterro Sanitário é injustiça socioambiental gritante.

Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Paulo César da Costa, Advogado da Associação de Moradores da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






O clamor do povo da Ocupação Comunidade Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG. ...

O clamor do povo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG, na Audiência Pública na ALMG, dia 25/4/2018.

Em Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 25/4/2018, moradores e apoiadores manifestaram-se indignados contra mandato judicial de despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Há mais de seis anos na área pública, por muitos anos totalmente abandonada, as mais de 150 famílias que lá ocupavam, cuidavam com consciência ecológica da área que é de preservação ambiental, cultivando a terra e produzindo alimentos de forma agroecológica.

Nesse vídeo, o clamor dos moradores da Ocupação, Rosângela Martins e Joaquim Guilherme, e de Clélia, da Direção da FNL (Frente Nacional de Luta).
Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






sábado, 28 de abril de 2018

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém/MG: Vidas são trocadas por...

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG: Vidas de pessoas, vida das águas e da terra são trocadas por lixo. 26/4/2018.

 O despejo injusto e covarde da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, de uma área pública, abandonada durante anos, mostra bem o perfil de governantes que não estão a serviço do bem comum: suas ações priorizam o capital em detrimento do ser humano, em detrimento da vida. O argumento usado para despejar as famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém é a instalação, na área, de um aterro sanitário.(Outro nome que dão a “LIXÃO”.) E, que absurdo! É uma área de preservação ambiental, rica em vegetação, em águas, com muitas nascentes, muitos animais. Uma área onde as mais de 100 famílias produziam de forma agroecológica, sobrevivendo da terra e das águas, e delas cuidando com total zelo e responsabilidade. Despejaram as famílias, mas deixaram o gado de fazendeiros que se apropriam indevidamente dessa terra. Injustiça! Inversão de valores, própria do sistema capitalista. Nesse vídeo, o clamor do advogado Dr. Paulo César, de Nova Serrana, que abraça esta luta em defesa das famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém e em defesa do Meio Ambiente, e o registro da operação do duplo despejo praticado contra as famílias da Ocupação.

* Vídeos e fotos enviados por moradores da região. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da Pastoral da Terra/MG. Belo Horizonte/MG, 27/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ocupação Nova Jerusalém em Nova Serrana/MG: Despejo, não! Respeito à leg...

Ocupação Nova Jerusalém em Nova Serrana, MG: Despejo, não! Respeito à legislação, sim. 25/4/2018.

 Mais de 100 famílias que ocupam área próxima à antiga Fazendo do Canta Galo, na Ocupação Nova Jerusalém, no município de Nova Serrana/MG, vivem momentos de tensão, sob a iminência de despejo pra se cumprir um mandato de reintegração de posse. Nesse vídeo, a intervenção de Dr. Élcio Pacheco, Advogado Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogadas Advogados Populares), da CPT, da Via Campesina e membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), na Audiência Pública realizada n Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nessa quarta-feira, 25/4/2018, manifestando-se de acordo com as famílias que decidiram pela resistência ao despejo. Dr. Élcio afirma que o despejo é inconstitucional, porque não foram ainda esgotadas todas as vias pacíficas de solução do conflito e porque fere a legislação ambiental, considerando a localização da Ocupação, entre outras irregularidades do processo.

Vídeo original: TV Assembleia, da ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.







Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: direito à REURB: regularização...

Ocupação
Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG: cadê o direito à REURB – Regularização
Fundiária Urbana? Despejo covarde. 25/4/2018.

A Ocupação Nova Jerusalém,
em Nova Serrana/MG, com mais de 100 famílias há mais de 5 anos, está com reintegração
de posse prevista pra essa quinta-feira, 26/4/2018. Um despejo injusto,
inconstitucional, covarde, imoral. Nesse vídeo, o pronunciamento da Defensora
Pública, em atuação na Defensoria Especializada de Direitos Humanos, Coletivos
e Socioambientais (DPDH), Dra. Ana Cláudia Alexandre, na Audiência Pública
realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais nessa quarta-feira, 25 de
abril de 2018, alertando para a ilegalidade dessa ação, que desrespeita o
direito à moradia das famílias e ignora também o direito que têm à REURB –
Regularização Fundiária Urbana.

Vídeo original: TV
Assembleia da ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo
Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander
e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.






terça-feira, 24 de abril de 2018

Atriz Cristina Pereira, do MHuD(Movimento Humanos Direitos), em defesa d...

Atriz Cristina Pereira, do MHuD (Movimento Humanos Direitos), denuncia injusta prisão do Padre Amaro

A atriz Cristina Pereira, do MHuD - Movimento Humanos Direitos,também denuncia o processo de criminalização da luta por direitos dos povos do campo, que encarcerou, injustamente, Padre Amaro, Agente de Pastoral da CPT e companheiro de luta de irmã Dorothy Stang.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





segunda-feira, 16 de abril de 2018

Dona Vilma, 73 anos, em Belo Horizonte/MG: JUSTIÇA PARA DONA VILMA! - 3ª...

Dona Vilma, 73 anos, em Belo Horizonte/MG – Contra a especulação imobiliária e a segregação racial, gritamos: JUSTIÇA PARA DONA VILMA! - 3ª Parte. 07/4/2018.

Dona Vilma, negra e pobre, 73 anos, esta sob a ameaça de uma ordem injusta de despejo desde 2011, resultado de ação movida pela Prefeitura Municipal de BH, na gestão do ex-prefeito, Márcio Lacerda. Recentemente, graças à luta e mobilização de uma ampla Rede de Apoio, essa  ação de despejo foi suspensa e a Prefeitura de Belo Horizonte fala em ceder o  direito vitalício de uso da propriedade à Dona Vilma. Essa iniciativa não é justa, pois não reconhece a família de Dona Vilma como proprietária de um terreno que lhe pertence há mais de 100 anos, conforme documentação apresentada, inclusive com pagamento de taxas de IPTU ao município, desde 1930, negando assim direitos aos seus filhos e às futuras gerações da família. NÃO SE CEDE AQUILO QUE É DE DIREITO. Nesse vídeo, o depoimento da Vereadora Cida Falabella, do PSOL/BH e de  representantes do Coletivo Dona Vilma Fica e da própria Dona Vilma.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição da Professora Nádia Oliveira, de Conceição das Alagoas/MG. 3ª Parte. Belo Horizonte/MG, 07/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





domingo, 15 de abril de 2018

“EU NÃO MUDO DE OPINIÃO. DA OCUPAÇÃO EU NÃO SAIO NÃO!” Nota sobre 2 Decretos do prefeito de BH, Kalil


“EU NÃO MUDO DE OPINIÃO. DA OCUPAÇÃO EU NÃO SAIO NÃO!” Nota pública sobre os dois Decretos do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, dia 12/4/2018.


Só a luta muda a vida. É com esse espírito que o povo trabalhador que vive nas ocupações de Belo Horizonte recebeu a notícia de que 119 áreas da cidade foram reconhecidas pelo Prefeito Alexandre Kalil (PHS) como Assentamentos Sociais, bairros populares que há muitos anos já deveriam ter sido regularizados e urbanizados pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.
No entanto, ao contrário do que foi divulgado pela mídia, as Ocupações-comunidades da Izidora não foram reconhecidas como Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS). O que ocorreu foi o reconhecimento das três ocupações da Izidora - Rosa Leão, Vitória e Esperança – e da Ocupação-comunidade Helena Greco, ao lado da Rosa Leão, como Assentamentos de Interesse Social, conforme previsto pela nova lei de regularização fundiária, Lei Federal 13.465/2017.
É, sem dúvidas, um passo importante na luta de milhares de famílias ocupantes, das Brigadas Populares (BP), do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Coletivo Margarida Alves (CMA), da Associação dos Arquitetos Sem Fronteira e da Rede de Apoio que constituíram uma força social impressionante, um exemplo de luta e resistência para todo o Brasil. Nesses últimos dez anos foram centenas de marchas, trancamentos de trânsito, atos culturais e resistência direta às repressões do Estado. Dias 19 e 20 de março, o povo das Ocupações da Izidora acampou na porta da prefeitura de Belo Horizonte e pressionou o prefeito Kalil a declarar as ocupações como Áreas Especiais de Interesse Social, reivindicação que fazemos há cinco anos, desde o início das Ocupações da Izidora no primeiro semestre de 2013. Apesar da demarcação como AEIS não ter ocorrido, conquistamos a declaração das Ocupações-comunidades como Assentamentos Sociais! Por isso, embora importante, a vitória é parcial. Além disso, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) e o Governador Fernando Pimentel (PT) seguem não reconhecendo a luta das ocupações como justa e legítima, optando por manter uma política injusta, imoral e, muitas vezes, ilegal de despejos e violência contra o povo pobre.
É importante ressaltar também que esse decreto veio acompanhado de um outro decreto, injusto e inconstitucional, que reforça medidas para desocupar de forma violenta as áreas do município e do Estado por meio da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Reforça inclusive ações ilegais e inconstitucionais, despejos que vêm sendo realizados sem ordem judicial. Ou seja, seguem tratando como caso de polícia o que deveria ser garantido através de política habitacional séria, popular, massiva e com participação social.
Não podemos esquecer que o decreto não extingue por completo as ameaças que pairam sobre as comunidades reconhecidas e não prevê a realização imediata e prioritária de políticas de urbanização e regularização das comunidades. Declarar com Assentamento Social é um reconhecimento mínimo do direito de posse dos moradores dessas ocupações, por isso uma vitória. Mas seguiremos tendo que lutar por água, saneamento, luz, esgoto, postos de saúde e escolas, enfim, todos os direitos sociais.
Afirmamos o nosso compromisso com o povo de Belo Horizonte e Região Metropolitana de seguir lutando e ocupando até que não haja “nenhuma família sem moradia”, conforme pede o papa Francisco. Hoje são quase cento e cinquenta mil (150 mil) famílias que não tem onde morar em Belo Horizonte e Região Metropolitana, milhares que sobrevivem sobre a espada de Dâmocles do despejo. E, há milhares de famílias crucificadas pela cruz pesadíssima do aluguel, da especulação imobiliária e da falta de política habitacional séria e massiva com participação popular. Há muito ainda para avançar e as ocupações seguirão unidas na luta.
Mexeu com uma, mexeu com todas! Pátria Livre! Venceremos!

Assinam essa Nota:
Coordenação da Ocupação-comunidade Esperança - Izidora
Coordenação da Ocupação-comunidade Rosa Leão - Izidora
Coordenação da Ocupação-comunidade Vitória - Izidora
Brigadas Populares (BP)
Coletivo Margarida Alves (CMA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)

Seguiremos ocupando, resistindo e construindo até que não tenha nenhuma família sem casa nesse Brasil tão desigual, sob os interesses do sistema do capital.

Belo Horizonte, MG, 14 de abril de 2018.

= = = = = = = = =

Para compreender melhor os dois decretos do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, de 12/4/2018.

Dia 12 de abril de 2018, 119 ocupações de Belo Horizonte foram reconhecidas por decreto do prefeito de Belo Horizonte, MG, como Assentamentos de Interesse Social e não como áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), incluindo as ocupações da Izidora. Entretanto, o Governo de Minas Gerais e a Prefeitura de BH mantêm a política da violência contra o povo pobre!
Só a luta muda a vida. É com esse espírito que o povo trabalhador que vive nas ocupações Belo Horizonte recebeu a notícia de que 119 áreas da cidade foram reconhecidas pelo Prefeito Alexandre Kalil (PHS) por meio do Decreto n. 16.888, de 12/4/2018, como Assentamento de Interesse Social: bairros populares que há muitos anos já deveriam ter sido urbanizados e regularizados pela Prefeitura e pelo Governo do Estado.
O decreto reconhece 119 novos Assentamentos de Interesse Social conforme previsto pela nova lei de regularização fundiária, Lei Federal 13.465/2017. Destas áreas, 115 já estavam reconhecidas ou estavam em vias de serem reconhecidas como Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) pelo novo Plano Diretor de Belo Horizonte como as ocupações, entre as quais, Dandara, Eliana Silva, Camilo Torres e Irmã Dorothy. A novidade, portanto, é o reconhecimento da posse dos moradores das ocupações Rosa Leão, Esperança, Vitória e Helena Greco, localizadas na região da Izidora.
É um passo importante na luta de 25 mil famílias ocupantes (cerca de 100 mil pessoas), das Brigadas Populares (BP), do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Coletivo Margarida Alves (CMA) e da Rede de Apoio que constituíram uma força social impressionante, um exemplo de luta e resistência para todo o Brasil.
Nesses últimos dez anos foram centenas de marchas, trancamentos de trânsito, atos culturais e resistência direta às repressões do Estado. Manifestações pelos direitos humanos fundamentais e contra as tentativas de despejo realizadas pela Polícia Militar a mando do governo de Anastasia (PSDB), do próprio Pimentel (PT) e, sobretudo, do ex-prefeito e sempre empresário Márcio Lacerda (PSB). Apesar da demarcação como AEIS não ter ocorrido, vemos o resultado da luta! Exigimos que as 119 ocupações sejam inseridas no Plano Diretor como AEIS.
A Ocupação Dandara, que completou 9 anos de existência, fez mais de cinco marchas caminhando do Céu Azul até o centro de Belo Horizonte, ficou cinco semanas acampada na porta da prefeitura, praça Sete e na regional do Barreiro, e realizou centenas de manifestações político culturais. As ocupações do Barreiro ocuparam órgãos públicos, realizaram marchas e trancamentos de trânsito pelos direitos do povo. As ocupações da Izidora, que completam 5 anos, marcharam mais de cinco vezes até o centro da cidade e dezenas de vezes até a Cidade Administrativa. Criaram uma potente rede de apoio #ResisteIzidora e realizaram atos pela preservação do meio ambiente como o #OcupaDirecional, e pelo direito à cultura e a vida digna. Dias 19 e 20 de março último, o povo das Ocupações da Izidora acamparam na porta da prefeitura de BH e pressionou o prefeito a declarar as ocupações como Áreas Especiais de Interesse Social.
A vitória é importante, mas parcial, por diversas razões. A razão central é que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) e o Governador Fernando Pimentel (PT) seguem não reconhecendo a luta das ocupações como justa e legítima e optaram por manter uma política injusta, imoral e muitas vezes ilegal de despejos e violência contra o povo pobre.
O decreto do reconhecimento de várias ocupações como Assentamentos de Interesse Social veio junto com outro decreto injusto, porque visa aumentar a violência e a repressão sobre o povo pobre que é castigado pela pesada cruz do aluguel ou pela humilhação de viver de favor e por isso segue ocupando, resistindo e construindo. Seguem tratando como caso de polícia o que deveria ser garantido por política habitacional séria, popular, massiva e com participação popular. O Decreto n. 16.889, de 12/4/2018, é injusto porque reforça medidas para desocupar de forma violenta as áreas do município e do Estado. Reforça inclusive ações ilegais, despejos que vêm sendo realizados sem ordem judicial, o que é ilegal, imoral e inconstitucional.
O Decreto n. 16.888/2018, que reconhece 119 áreas de Belo Horizonte, também deixa de fora importantes ocupações bastante consolidadas na cidade de Belo Horizonte e que vem lutando pelo seu reconhecimento. Nada impede o prefeito de também decretá-las Assentamentos de Interesse Social segundo a Lei 13.465/2017. Ficaram de fora milhares de famílias das ocupações consolidadas Vila da Conquista (Ventosa), Vila Novo Paraíso e Fidel Castro (Palmeiras), Pomar do Cafezal e Novo São Lucas (Serra), Candeeiro (Oeste), Lampião (Norte), Nelson Mandela, Horta I e Horta II (Barreiro), Ocupação Vicentão e Carolina Maria de Jesus (Centro). Essas comunidades têm o direito ao reconhecimento como todas as outras e lutarão para vê-los garantidos.
É importante deixar bem negritado que o Decreto n. 16.888/2018 não extingue por completo as ameaças que pairam sobre as comunidades reconhecidas e não prevê a realização imediata e prioritária de políticas de urbanização e regularização das comunidades. É um reconhecimento mínimo do direito de posse dos moradores dessas ocupações, por isso uma vitória. Mas seguiremos tendo que lutar pela água, pela luz, pelo esgoto, pelos postos de saúde e escolas.
Os movimentos sociais, os moradores das ocupações e rede de apoio denunciam com base em provas e registros cartoriais que as terras da Izidora da Matrícula n. 1202 têm nove indícios de grilagem/ilegalidades e que, portanto, os pretensos proprietários das áreas não têm documentos legítimos. Sabemos que a Prefeitura e o Governo do Estado estão negociando com a Família Werneck a desapropriação da área. Será injusto que a desapropriação necessária premie especuladores e eventuais grileiros de terras em quantias vultosas, sejam elas pagas em dinheiro, terrenos ou em potencial construtivo.
Por fim, não podemos esquecer que cada passo nessa luta custou e custa muito suor e sangue. Tivemos companheiros tombados, Manoel Bahia e Ricardo de Freitas (Kadu)! Muitos outros foram feridos, presos, processados e criminalizados ao longo dos últimos anos. Jamais nos esqueceremos do sangue de Dinei, morador da Ocupação Eliana Silva, atingido no seu rosto a golpe de espada que quase o matou, em manifestação em apoio a Izidora dia 24/7/2014. Não perdoamos a quebra do braço da Érica, morada da Ocupação Guarani Kaiowá, a golpe de cassetete da Polícia Militar. Jamais esqueceremos o bombardeio realizado na MG 10 em 19/6/2015 contra o povo das ocupações da Izidora que marchava pacificamente rumo à Cidade Administrativa. Bombardeio que deixou mais de 50 pessoas detidas e 100 pessoas feridas, entre elas Alice, uma criança de 7 meses que teve o carrinho de bebê onde ela estava atingido por uma bomba de gás jogada pela PM de MG. Por um milagre a PM de MG não matou uma criança de 7 meses. Não aceitamos que nossas lideranças sejam criminalizadas, entre os quais Frei Gilvander, padre carmelita, árduo defensor dos pobres, homem que luta pela justiça na terra, que está sendo covardemente processado por pessoas da família Werneck e por uma desembargadora. Processado por dizer a verdade que revela as injustiças. Afirmamos o nosso compromisso com o povo de Belo Horizonte e Região Metropolitana de seguir lutando e ocupando até que não haja “nenhuma família sem casa”, conforme pede o papa Francisco. Hoje são quase cento e cinquenta mil (150 mil) famílias que não têm onde morar na capital mineira ou na região metropolitana de BH e milhares que sobrevivem sob a espada de Dâmocles do despejo. Há muito ainda para avançar e as ocupações seguirão unidas na luta coletiva. Mexeu com uma, mexeu com todas!
Pátria Livre! Venceremos!

Assinam esse Posicionamento:
Coordenação da Ocupação-comunidade Esperança - Izidora
Coordenação da Ocupação-comunidade Rosa Leão - Izidora
Coordenação da Ocupação-comunidade Vitória - Izidora
Brigadas Populares (BP)
Coletivo Margarida Alves (CMA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)


Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito e um dever!

Belo Horizonte, MG, 14 de abril de 2018


sexta-feira, 13 de abril de 2018

Dona Vilma, 73 anos, em Belo Horizonte,MG: DESPEJO VAI. DONA VILMA FICA....

Dona Vilma, 73 anos, em Belo Horizonte, MG: DESPEJO VAI. DONA VILMA FICA. 2ª Parte. 10/4/2018.

 Em Belo Horizonte, Minas Gerais, Dona Vilma Eustáquia da Silva, 73 anos, desde 2011, luta pela posse da propriedade que é da família há mais de 100 anos. Sua documentação, incluindo comprovantes de pagamento de IPTU ao município, comprovam isso. Dona Vilma, sua filha Heloíza Helena e seu filho Gustavo, toda sua família e sua ancestralidade são vítimas do racismo, da segregação e da exclusão provocados por uma política que prioriza o capital, a especulação imobiliária, e quer tirar do povo, da classe trabalhadora, o direito à cidade. Recentemente, um juiz do TJMG, a pedido do Ministério Público da área de Direitos Humanos, suspendeu o cumprimento do mandado que determinava a expulsão de Dona Vilma do terreno e a demolição da casa em que vive desde que nasceu, há 73 anos, e, segundo declaração do Procurador do Município, Tomaz de Aquino, estão "iniciando um processo de cessão do imóvel para Dona Vilma, enquanto ela for viva”. Entretanto, essa decisão não basta, porque não é justa, não reconhece de maneira definitiva o direito de propriedade do terreno à Dona Vilma e sua família. Não contempla o direito de Heloíza Helena e de seu irmão Gustavo, que, assim como sua mãe, nasceram e cresceram no mesmo imóvel e nega também esse direito às gerações futuras dessa família. A luta continua. NÃO SE CEDE AQUILO QUE É DE DIREITO. Nesse vídeo, o depoimento do antropólogo Rafael Barros, de Élerson da Silva, da Cáritas do Brasil, Regional Minas Gerais, e um pouco da história dessa luta, contada por Dona Vilma.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição da Professora Nádia Oliveira, de Conceição das Alagoas, MG. Belo Horizonte/MG, 10/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ocupação Vila da Conquista, em BH: Respeito e Justiça, sim. Despejo, não...

Ocupação Vila da Conquista, em Belo Horizonte, MG: Respeito e Justiça, sim. Despejo, não! – 10/4/2018.

A Ocupação-Comunidade Vila da Conquista, no bairro Ventosa, em Belo Horizonte, MG, é uma comunidade praticamente consolidada. As quase 100 famílias estão determinadas a não aceitar a destruição de suas quase 100 casas já construídas ou em construção. O povo sabe que não está em área de risco. Os dois barracos que estavam em área de risco já foram demolidos e as famílias acolhidas em terreno firme. O povo sabe que a empresa Lima Drumond, que reivindica judicialmente a posse, não tinha posse do terreno antes, até porque a área, durante muitas décadas, era um lixão, de onde o povo retirou mais de 13 caminhões de lixo. O Geólogo Dr. Carlos Von Sperling constatou em laudo de 30 páginas que a área não é de risco. Clamamos por sensatez a todas as autoridades envolvidas, para que abram-se ao diálogo sério, pois no meio do caminho não há apenas uma pedra, mas um povo aguerrido na luta pelos seus direitos sociais, a partir do direito à moradia.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição da Professora Nádia Oliveira, de Conceição das Alagoas/MG. Belo Horizonte/MG, 10/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





quarta-feira, 11 de abril de 2018

Dona Vilma, 73 anos: ameaçada de despejo, em Belo Horizonte. INJUSTIÇA. ...

Dona Vilma, 73 anos: ameaçada de despejo da própria casa, em Belo Horizonte, MG – INJUSTIÇA e VIOLÊNCIA. 1ª parte. 07/4/2018.

Desde 2011, corre uma ação de despejo contra Dona Vilma, de 73 anos, e sua família, uma das primeiras famílias negras que veio para Belo Horizonte e muito contribuiu na construção da cidade. Apesar de documentos que comprovam o pagamento de impostos aos cofres da cidade desde 1926, a família responde à ordem de despejo e demolição de sua casa. Recentemente, a Prefeitura sinalizou com a possibilidade de ceder o direito de uso vitalício da propriedade à Dona Vilma, o que não é uma solução justa. NÃO SE CEDE AQUILO QUE É DE DIREITO. Nessa primeira parte de sua reportagem, frei Gilvander Moreira fala com Heloíza Helena, filha de Dona Vilma, e apresenta a fala da Advogada Popular e integrante do Programa Diálogos Comunitários, da Cáritas Regional MG em parceria com o Ministério Público da área de Direitos Humanos de MG. Maria do Rosário de Oliveira Carneiro expõe a situação jurídica do caso, com abordagem legal e ética.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição da Professora Nádia Oliveira, de Conceição das Alagoas/MG, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. 1ª Parte. Belo Horizonte/MG, 07/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





segunda-feira, 9 de abril de 2018

Povo da Izidora/BH em luta por direitos: Manifestação em frente à Prefei...

Povo da Izidora/BH em luta por direitos – Manifestação em frente à Prefeitura Municipal – 28/3/2018.

O povo das Ocupações-Comunidades da Izidora, em Belo Horizonte, MG, continua em luta por direitos. No dia 28/3/2018, data da reunião conquistada com o Prefeito Alexandre Kalil, depois de muita luta e resistência, uma grande representação das Comunidades e apoiadores manifestou-se diante do prédio da Prefeitura Municipal, exigindo de Kalil posicionamento decisivo e concreto na reunião com a Comissão de Moradores e Apoiadores. Na pauta, sobretudo, que envie projeto para a Câmara Municipal declarando as áreas das Ocupações da Izidora como AEIS – Área de Especial Interesse Social – para que assim sejam incluídas no Plano Diretor a ser votado pelo Legislativo.
Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI e de Dr. Thales Viotte, Advogado Popular, militante do MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 28/3/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





domingo, 8 de abril de 2018

Povo das Ocupações da Izidora na PBH: AEIS - Direito e justiça.Resultado...

Ocupações da Izidora na Prefeitura/BH: luta por AEIS, direito e justiça. Com Kalil, 2ª Parte, 28/3/2018.

Em reunião com o Prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte/MG, lideranças comunitárias e Apoiadores cobraram compromissos assumidos com as Comunidades,  exigiram respeito aos direitos do povo e, sobretudo, ética na negociação das áreas ocupadas, de forma a serem, primeiramente, declaradas como AEIS – Áreas de Especial Interesse Social - e inseridas no Plano Diretor com AEIS.

Nesse vídeo, os pronunciamentos ao povo, à porta da Prefeitura, de frei Gilvander Moreira, da CPT, e de Dr. Thales Viotte, Advogado Popular, militante do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), após a reunião.
*Filmagem de Dr. Thales Viotte, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas). Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 28/3/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





sábado, 7 de abril de 2018

Povo das Ocupações da Izidora na PBH: Só com luta ... Resultados da reun...

Ocupações da Izidora na Prefeitura de BH: Só com luta se conquista direitos. Reunião com Kalil, 1ª Parte, 28/3/2018.

Depois de longo tempo de luta e resistência, o povo das Ocupações-Comunidades da Izidora, em Belo Horizonte/MG, conquistou uma reunião com Alexandre Kalil, Prefeito de Belo Horizonte, em 28/3/2018, para cobrar compromissos assumidos com as Comunidades e, sobretudo, que envie Projeto de Lei declarando as áreas das Ocupações como AEIS – Áreas de Especial Interesse Social - pra que isso seja inserido no Plano Diretor de Belo Horizonte, a ser votado em breve. Nesse vídeo, pronunciamentos de lideranças comunitárias e apoiadores, ao povo, à porta da Prefeitura, após a reunião.
*Filmagem de Dr. Thales Viotte, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas). Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 28/3/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





terça-feira, 3 de abril de 2018

Ocupações da Izidora na CEMIG/BH: Energia elétrica não é favor, é dire...

Povo da Izidora na CEMIG/BH: Energia elétrica não é favor; é direito fundamental. 4ª Parte – 12/12/2017.

 Em reunião na sede da CEMG/BH, no dia 12/12/2017, representantes das Ocupações da Izidora/BH/MG, representantes do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), das Brigadas Populares e da CPT (Comissão Pastoral da Terra), mais uma vez foram lutar pela ligação da rede de energia elétrica nas Comunidades. Lideranças comunitárias, indignadas, deixaram claro aos diretores da CEMIG que ali estavam exigindo um direito e não em busca de favor.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e da CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 12/12/2017.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





segunda-feira, 2 de abril de 2018

Povo da Izidora na CEMIG: Luta por energia, direito de todas e de todos/...

Povo da Izidora na CEMIG: Luta por energia elétrica, direito de todas e de todos. 3a Parte. 12/12/2017.

Representantes das Comunidades das três Ocupações-Comunidades da Izidora, em Belo Horizonte, MG - Esperança, Rosa Leão e Vitória, do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), das Brigadas Populares e da CPT (Comissão Pastoral da Terra) estiveram, mais uma vez, na sede da CEMIG, no final de 2017, em luta por energia elétrica. Nesse vídeo, o destaque para o depoimento comovente de mães e pais das Ocupações e das lideranças comunitárias. A reunião aconteceu há mais de três meses e, até agora, nada foi feito, aguardando iniciativas do Prefeito Kalil. A luta continua.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira,da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 30/3/2018.



* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


Vigília em frente à Unidade Prisional de Altamira/PA, onde está preso P...

Vigília em frente à Unidade Prisional de Altamira/PA, onde está preso o Padre Amaro, da CPT de Anapu, no Pará.

Presentes, os Bispos Dom João Muniz, da Prelazia do Xingu, e Erwin Krautler, bispo emérito do Xingu, e lideranças comunitárias. EXIGIMOS A LIBERTAÇÃO DO PADRE AMARO, da CPT, e investigação justa.

Para compreender a armação que levou à prisão do padre Amaro, quem é padre Amaro e o que ele faz, leia o texto no link, abaixo, e assista aos três vídeos disponibilizados no final do texto. http://www.cptmg.org.br/…/padre-amaro...



** Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.